MARKETING PRA QUÊ?

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Dentre os inúmeros trabalhos que realizo concomitantemente, está a coordenação do Escritório Experimental de Marketing – EEM, do Curso de Marketing da Uninorte/Laureate.

O trabalho tem como objetivo central proporcionar vivências reais aos alunos do curso de Marketing, fazendo com que cheguem ao mercado de trabalho já com alguma experiência prática.

Além desse objetivo, o EEM também realiza alguns estudos junto aos acadêmicos e também junto ao mercado manauara, buscando identificar necessidades e expectativas tanto de alunos, quanto de empresários, no que se refere às tarefas do marketing e também à formação do profissional de marketing, para com isso promover as alterações na grade curricular que possibilitem à Instituição colocar no mercado o profissional que o mercado busca.

Por outro lado, com grande frequência vemos anúncios de emprego solicitando profissionais de Publicidade e Propaganda para exercer funções inerentes ao marketing e para as quais esses profissionais não foram formados, como da mesma forma o inverso, buscar alunos egressos dos cursos de marketing para execução de tarefas inerentes à Publicidade e Propaganda.

Em ambos os casos os profissionais podem deixar a desejar por falta de formação específica, o que termina por prejudicar as áreas profissionais de ambos os lados, caracterizadas como deficientes pela falta formação adequada desses profissionais para o mercado.

Dado o desequilíbrio existente entre a procura por trabalho e a oferta de vagas, claro que, tanto publicitários, quanto mercadólogos, candidatam-se para todas as vagas e, de uma maneira ou de outra, acabam desempenhando as funções.

O trabalho em realização pelo EEM, intitulado “Marketing pra quê?” objetiva esclarecer essas dúvidas junto aos contratantes, estabelecendo os limites entre as duas atividades – propaganda e marketing – buscando levar todos a resultados mais efetivos em todos os aspectos, assim como avaliar as expectativas desses mesmos contratantes sobre o profissional que almejam contratar.

O trabalho é realizado pelos acadêmicos dos cursos de Marketing da Uninorte/Laureate, sob a supervisão dos professores e com o apoio de entidades de diversos setores.

Contamos com a colaboração de todos os que forem procurados para participar e, desde já, deixamos nosso agradecimento.

 

Carlos Freire é graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo, especialista em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas, Especialista em Educação Ambiental (SENAC), MBA pela Amana Key de São Paulo e mestre em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade da Amazônia (UFAM). Atualmente é Diretor Executivo da Assessoria Comunicação e Marketing – Manaus/ AM e professor universitário.

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CRISE, INTELIGÊNCIA E MARKETING

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A “crise” é assunto recorrente em todas as rodas de bate-papo. Bastante comum, também, é associar a “crise” ao governo da presidente Dilma Roussef.

O que ninguém pára para pensar é que a “crise”, se realmente existe, tem origens em outros locais que extrapolam o governo federal.

O primeiro ponto é avaliar se realmente existe uma “crise”. Eu explico: crise é algo que ocorre por um determinado espaço de tempo e, depois desse tempo, volta tudo ao normal. Defendo a ideia de que não vivemos uma crise, mas sim um ajuste econômico e que as coisas nunca mais voltarão a ser como antes. Portanto, não é crise, é mudança. E por isso, precisamos descobrir uma nova forma de trabalhar nesse novo cenário.

Considerando, porém, que a situação atual seja uma “crise”, atribuí-la ao governo federal e mais especificamente à presidente é, no mínimo, miopia. O mundo todo passa por problemas econômicos e de crescimento, em função desse ajuste econômico global mencionado acima. Os índices de desemprego em países desenvolvidos têm sido maiores que os que temos aqui no Brasil. Países ricos que antes tinham economias estabilizadas, hoje enfrentam grandes problemas para conseguir ter crescimento econômico.

Por outro lado, desde que a presidente Dilma assumiu o seu segundo mandato, a dita oposição, fez todos os esforços possíveis para desestabilizar o governo e com isso imobilizá-lo. Aliás, a tática é essa: causar uma crise política que paralise o governo, interfira diretamente na questão econômica, desestabilizando o governo, num círculo vicioso amplamente alimentado pela mídia.

O fato de empresas adotarem programas de demissão voluntária (PDV) muito mais que uma crise, mostra um esgotamento da estratégia adotada até o momento. Como exemplo, a isenção do IPI para veículos automotores, adotada por um período pelo governo federal como forma de aquecer a economia – ação essa sim, a meu ver, totalmente na contramão da história – fez com que grande parcela dos consumidores realizassem ou adiantassem a troca de veículo, esgotando, pelo menos temporariamente, esse mercado. Idem ibidem, com o pólo de duas rodas.

Da mesma forma, a construção desenfreada de grandes Shopping Centers justifica, muito mais que a “crise”, a quebradeira no setor. Se antes bastava erguer um shopping para obter sucesso, hoje é necessário muito marketing, e do bom, para mantê-lo aberto. Como exemplos próximos temos dois shoppings inaugurados em um passado recente aqui em Manaus. Enquanto um se arrasta, o outro vem se dando muito bem. Enquanto um veio de fora, cheio de arrogantes certezas e sem se preocupar em conhecer o mercado local e seus hábitos, o outro nascido de iniciativas locais praticou um bom marketing e decolou mais rapidamente. Marketing é isso, presente desde a concepção do negócio, seu posicionamento até o momento de avaliar a satisfação do cliente.

A par disso, pesquisas de marketing têm demonstrado a existência de um consumidor mais exigente, seletivo e um crescimento das ideias do ambientalismo que pregam o consumo consciente, tudo corroborando para a mudança de cenário e não para crise.

Tratar a situação como “crise” e retrair-se esperando passar levará as empresas à bancarrota, sumindo as pequenas e médias e fortalecendo as grandes.

O momento é de usar a inteligência e, criativamente, encontrar alternativas inovadoras e eficazes para um novo comportamento no mercado e a abertura de um novo ciclo de crescimento.

Tenho repetido com frequência que é o momento de “sair fora da caixa” e deixar de ficar enviando currículos indefinidamente para grandes empresas e multinacionais. O mercado de trabalho vem mudando rapidamente. Existem ainda inúmeros afazeres em áreas diversas à industrial e que carece de profissionais de todas as áreas. Encontrar essas áreas e desenvolvê-las é o verdadeiro “pulo do gato”.

A tudo isso, deu-se o nome de Marketing. Mais do que nunca, é necessário praticá-lo em alto nível.

Aqueles – pessoas físicas ou jurídicas- que forem capaz de proceder essas mudanças sobreviverão, os demais serão subjugados pela inexistência de crise.

 

Carlos Freire é graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo, especialista em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas, Especialista em Educação Ambiental (SENAC), MBA pela Amana Key de São Paulo e mestre em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade da Amazônia (UFAM). Atualmente é Diretor Executivo da Assessoria Comunicação e Marketing – Manaus/ AM e professor universitário.

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